quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Casamento a bordo do navio



Na semana passada, meu noivo me perguntou se eu não gostaria de me casar a bordo de um navio. Razões para amar a ideia: um lindo horizonte, o azul do mar e o céu azul, já é possível fazer isso no Brasildá para sair para a Lua de Mel em seguida e, melhor ainda, é barato!

Li nesta matéria que uma empresa de cruzeiros oferece opções de casamentos a bordo com preços que variam de R$ 1.600 a R$ 7.700. Mesmo incluindo a reserva de um espaço para a cerimônia, um fotógrafo, o bolo, a bebida e a banda, o preço mais alto sai em conta - se comparado a um dos hotéis que eu e meu noivo vimos para reserva: R$ 15 mil só o espaço privativo!


 As cerimônias são simbólicas e bem curtas, de 10 a 15 minutos, mas existe a possibilidade de fazer uma cerimônia católica com efeito civil. Ela acontece enquanto o navio está atracado no porto (no meu caso, Santos), e o casamento tem duração média de uma hora.


No entanto, alguns probleminhas: o número de convidados é limitado. Os pacotes dão opção de convidar até 40 pessoas que não irão se hospedar no navio. Vou ter que fazer uma senhora negociação para mais de 100 convidados não-hóspedes. Isso contando que apenas alguns vão querer fazer o cruzeiro...

Segundo problema: se a Lua de Mel for mesmo no cruzeiro, imagina se os convidados forem junto? Mãe, pai, irmãos, avós, tios e tias... Estranho!!


Foto: Blue Lagoon Cruises in Lautoka, Fiji Islands

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sem neura pra tudo




Eu vejo como o mundo se comporta a minha volta e percebo que não posso ter neura pra nada. Se fizer grandes as pequenas coisas, vai se enrolar nelas e não ver a realidade gritante a sua frente. Os problemas só são grandes porque os deixamos ser.

Este post estava salvo nos meus rascunhos desde a semana passada. Empaquei nele. Queria direcionar mensagens por meio dele, para pessoas que eu gosto e que eu queria que estivessem felizes. Mas eu já disse bastante neste post. Mais uma vez, isso é coisa de alguém que está muito feliz e que quer que todos enxerguem como podem ser felizes também.

A vida não é complicada, juro. Nem um casamento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não-casamento da Vanessa?

29 anos, publicitária que acabou de montar uma empresa, noiva há dois meses. Esse é o perfil da minha prima Vanessa, que pretende casar em dezembro deste ano com um caiçara que conheceu em março. Não consegui ficar feliz com a notícia por várias razões, especialmente pelo planejamento, pela falta de perspectiva, e por ela não pensar por si mesma:

Dinheiro: ela acabou de montar uma empresa, vai demorar até dar lucro - mais do que três meses, com certeza. Além disso, o noivo está desempregado - pode ser que isso mude até o casório, mas ainda assim, serão três meses de experiência.

Emocional: nunca a vi tão murchinha. Ela vai casar e não parece feliz, não se mostra empolgada, parece que é uma fatalidade e que ela deve subir ao altar antes que ela fique velha demais. Ela ainda me disse: "Não houve paixão no nosso relacionamento. Eu vou casar porque gosto dele."

Valores: Isso que ela me disse tem muito do que algum pastor de igreja disse a ela. Ela é muito religiosa. Tanto que não pensa por si, ou pelo menos essa foi a minha impressão. Parece um papagaio repetindo o que alguém disse. Falou que vai "casar para sair do pecado" (porque eles já tiveram relação sexual), para "não ter vergonha de Deus". Não vou entrar no mérito da discussão religiosa. Eu acho que cada um tem a sua religião e fazer pregação é um saco, tanto pro lado dos fanáticos quanto pro dos ateus. Minha prima não vê as coisas com clareza porque não pensa por si mesma. A religião deve auxiliá-la, mas ela é quem deve tomar as rédeas da própria vida e ver o que serve e o que não serve para a própria felicidade.

Eu não acho que ela vá ser feliz com um casamento assim. Pode até ser que dê certo, mas sabe quando você vai sempre ficar com aquela impressão de que podia ser muito mais? Isso deve ser coisa de quem já conheceu aquele que será o "amor pra toda vida", ficar torcendo para que todas as pessoas no mundo conheçam a mesma felicidade.

Foto: Ron Henry Photography
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